ATIVIDADES

Este projeto tem uma forte base em investigação colaborativa e atividade formativa. Está estruturado em 4 atividades, distribuídas por 36 meses. O projeto foca-se em três grandes eixos: investigação, formação e serviço à sociedade. 

 

Atividade 1 – Avaliação de risco de micotoxinas em Angola (AN) e Moçambique (MZ), pretende obter informação abrangente da produção agrícola e das perdas resultantes de contaminação por fungos e toxinas nestes dois países africanos. Será adquirida uma base de conhecimento da presença de fungos e micotoxinas contaminantes dos principais produtos agrícolas e alimentares, assim como da sua ecofisiologia em função das condições ambientais dominantes.

Atividade 2 – Impacto global da contaminação por fungos e micotoxinas para as populações, pretende obter informação sobre a exposição e impacto das micotoxinas na saúde das populações, assim como o impacto social e económico das perdas resultantes da contaminação por fungos e toxinas.

Atividade 3 – Estratégias de controlo de contaminação com fungos e micotoxinas, tem como objetivo avaliar, propor e implementar estratégias de mitigação para redução do consumo de micotoxinas e da insegurança alimentar. Para tal, prevê-se a criação de guias de boas práticas agrícolas adequados às várias culturas e áreas de produção envolvidas no projeto.

Atividade 4 – Acesso, formação e extensão, pretende gerar estratégias de formação e disseminação do conhecimento obtido ao longo do projeto, para reduzir o risco das micotoxinas a nível global. Áreas e populações de maior risco receberão maior atenção através da cooperação com organizações nacionais e internacionais ligadas à agricultura e alimentação. No primeiro ano do projeto, os parceiros de Angola e Moçambique terão acesso às instituições de investigação de Portugal para desenvolver e treinar competências técnicas na área da micologia e micotoxicologia alimentar. Durante o segundo ano do projeto, o foco será colocado em ações de formação e treino de investigadores e técnicos de autoridades locais. No terceiro ano do projeto prevê-se o desenvolvimento de ações de extensão, onde os investigadores e técnicos previamente treinados irão disseminar os guias de boas práticas agrícolas desenvolvidos ao longo do projeto.